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CONTO

Uma viagem incomum

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Um dia, estava voltando da escola e resolvi ir ao mercado perto da minha casa comprar
algumas coisas, até que em um piscar de olhos fui para outro ligar. O clima estava um pouco
úmido e quente, tinha uma floresta de coníferas no fundo, além de alguns campos e
charnecas. Olhei para trás e vi uma igreja católica imensa celebrando uma missa, parecia a
Alemanha no século XVII. Então decidi fazer a coisa mais óbvia depois de ir ao passado:
passear e dar uma olhada no lugar. Estava andando pelo local até que encontrei Gottfried
Leibniz, o matemático que foi tema de um trabalho que fiz e pouco tempo depois ele reparou
em mim, afinal, estava vestindo roupas normais para minha época, mas não para o século XVII.
Então ele perguntou:
-O que você está fazendo aqui!?
-Nada, eu só...
-O que é isso no seu bolso?
-É uma calculadora.
-Impossível! Eu demorei anos para aprimorá-la. Onde você conseguiu?
-Foi na lojinha do seu Zé, perto da minha casa...
- Eu preciso conversar com você. Venha.
Ele puxou meu braço e me levou correndo até a casa dele.
- Então... De onde você é?
- Eu sou daqui da Alemanha mesmo, mas a de 2020.
- Mas como você chegou em meu século?
- Não sei, eu estava andando e de repente apareci aqui.
- Entendi. Posso te fazer uma última pergunta?
- Claro! O que seria?
- Alguma coisa que eu fiz será reconhecida no futuro?
- Sim, a calculadora é algo usado muito futuramente, mas bem mais avançada, a teoria das
probabilidades e o cálculo integral e diferencial são usados também, além das suas teorias
filosóficas.
- Parece que tudo o que eu fiz não foi tão em vão assim... O que está acontecendo com você!?
- Acho que eu estou voltando para o futuro. Tchau!
- Adeus! Muito obrigado por essa conversa!
De repente eu apareci em minha cama e percebi que foi tudo um sonho.

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